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Não posso falar de mim mesmo, deixo que falem sobre mim, não me importo se falaram mal ou bem, sei que não sou bom e também não sou tão ruim, sou apenas humano e pecador como todos.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Olho do Pardal





Eu destinei meu sangue
A seu corpo
Eu destinei meus sonhos
A morte do corvo

Deixe-me ver você dormir
Nos olhos do pardal
Eternizar a ferida que há em mim
Nos olhos do pardal
Recriando e criando meu fim

Eu destinei todo meu ser
A você
Eu destinei todos meus sangue
Em seu viver
Não importa
A morte me encontra

Deixe-me ver
No olho do pardal
Revivendo e vivendo meu mal
Meu ser atual
Juntado da morte anual
No olho do pardal negro
Amargo pesadelo
Que presencio fora do seu anceio

Já não quero ser
Eu mesmo
Já não quero viver
A vida do meu pesadelo
Me entrego o meu ser
Ao pardal negro 

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