Eu destinei meu sangue
A seu corpo
Eu destinei meus sonhos
A morte do corvo
Deixe-me ver você dormir
Nos olhos do pardal
Eternizar a ferida que há em mim
Nos olhos do pardal
Recriando e criando meu fim
Eu destinei todo meu ser
A você
Eu destinei todos meus sangue
Em seu viver
Não importa
A morte me encontra
Deixe-me ver
No olho do pardal
Revivendo e vivendo meu mal
Meu ser atual
Juntado da morte anual
No olho do pardal negro
Amargo pesadelo
Que presencio fora do seu anceio
Já não quero ser
Eu mesmo
Já não quero viver
A vida do meu pesadelo
Me entrego o meu ser
Ao pardal negro
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