Meus pés andam com todas as feridas
Minha mente com pesos da estrada maldita
Vou assistindo minha lagrima rolar
É hoje que vou desabar
Indigno sofredor
Indigno amante da dor
Sou o filho de ninguém
Sou o anjo ceifeiro de alguém
Indigno ser vivente
Estou andando pelos lados menos envolvente
A morte seria mesmo a melhor saida?
Parar seria a melhor partida?
A verdade de tudo é
Não vou mudar
Não vou melhorar
Sou o que sou e vou viver até morrer
Do meu jeito de me aceitar
Indigno sobrevivente
Sou mesmo insolente
O caminho que tomo pode ser indigno
Não me siga pois poderá morrer
Antes mesmo que possa ver
A luz no fim do túnel do seu ser
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