Dona de Branco

caio na estrada
A noite silenciosa
Me jogo na esquina a procura
Da Monalisa que é facilmente encontrada
que a cada segundo mata
Que a cada sonho destruido uma unica lagrima voltada pra trás
A unica sobrada pra dar as ultimas palavras
E a dona de branco mais uma vez me pisa

Produzi,
Embrulhei
Já vendi
Já usei
Me matei

Dona de branco
Embrulhada na esquina
Mais um usuario noiado da cocaina
Jogado usando como um porco cheirando
Na praça de bondim partido por uns canto
Iludido com mais uma dama
A do dia pra tirar da loucura
A abstineicia é foda
E tudo que sobra
É correr para os braços dela

Produzi
Embrulhei
Já vendi
Já usei
Me matei

Dona de branco
Os olhos do bando
A noia do ano
A força de viajar para longe dos problemas
E acordar com eles duplicados e piorados
Restados e desgastados
Cocaína a dona que em cada esquina
Fode minha vida